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Caso Rayane Berger: médico é condenado a 27 anos de prisão

O médico Celso  Luís Ramos Sampaio foi condenado a 27 anos e nove meses de prisão pelo feminicídio qualificado de sua companheira, a pedagoga e miss pomerana Ryane Luiza Berger, morta aos 23 anos, em 2015, em Santa Marisla de Jetibá, A 130km dr Vitória.

O julgamento foi na Comarca da Capital e a Promotoria de Justiça sustentou a plena culpa do réu por feminicídio. O Poder Judiciário determinou a prisão imediata do réu, para que cumpra a prisão em regime inicial fechado.

A decisão também estabeleceu que aconteça a remessa dos autos ao Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES), para apurar infração grave que pode levar à cassação do diploma do réu.

Além disso, houve determinação do bloqueio de bens e valores existentes em contas bancárias dele, bem como a ordem de indenizar em R$ 500 mil, a título de dano moral, em favor da família da vítima.

Apesar de o réu ter prestado depoimento por meio teleconferência, o Ministério Público, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO-CENTRAL), já conseguiu executar o mandado de prisão contra o médico Celso Luís Ramos Sampaio.

COMOÇÃO

O Tribunal do Júri, realizado nesta quarta-feira (21/05), no Fórum Criminal de Vitória, foi marcado por comoção e busca de justiça da família da Rayane Berger.

O Ministério Público, reiterando o compromisso em defender a sociedade e a vida das mulheres, sustentou os fatos da denúncia que foram cruciais para a condenação do réu pelo crime de homicídio qualificado: por motivo fútil, com recurso que dificultou a defesa da vítima e em situação de violência doméstica – feminicídio.

A transferência do júri de Santa Maria de Jetibá para Vitória decorreu de uma ação de desaforamento (instrumento usado para deslocar o local do julgamento para outra comarca) a pedido da defesa do réu ao Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), alegando risco à sua segurança e imparcialidade do júri no município de Santa Maria de Jetibá, onde o crime teve grande repercussão e causou comoção popular.

Além disso, o julgamento, inicialmente previsto para o dia 13 de março, teve sua realização postergada em razão de uma decisão liminar obtida pela defesa na véspera da sessão.

A solicitação foi fundamentada na alegação de ausência de mídias que integraram o processo há mais de oito anos.

RELEMBRE O CASO

O crime aconteceu no dia 6 de junho de 2015, próximo ao distrito de Alto Rio Possmoser, na zona rural de Santa Maria de Jetibá.

Na ocasião, o médico Celso Luís Ramos Sampaio teria dopado a companheira, Rayane Luiza Berger, com medicamento de uso controlado e proferido golpes com objeto contundente, causando ferimentos na nuca da vítima.

Em seguida, o réu colocou Rayane em um veículo e forjou um acidente automobilístico.

No dia seguinte ao crime, ciclistas avistaram o automóvel, em que a vítima estava submersa num rio ao lado da estrada e acionaram os Bombeiros Voluntários.

O corpo de Rayane foi encontrado no carro, no banco do carona, sem cinto de segurança e com ferimentos na região da nuca.

O veículo estava com todas as portas trancadas, sem marcas de frenagem e sem os airbags acionados, o que levantou a hipótese de que não havia sido um acidente.

Com isso, as investigações apontaram que o crime foi premeditado e planejado por Celso Luís.

DENÚNCIA

Conforme a denúncia do Ministério Público, o casal tinha um relacionamento conturbado, já haviam se separado e reatado diversas vezes.

Na denúncia, o MPES ainda detalha a cronologia dos fatos a partir das observações de câmeras de segurança e resultados periciais. Acrescenta, também, que o réu estava cumprindo pena de 16 anos de reclusão por outro crime (homicídio contra um colega de profissão). (Da Redação com MPES)

 

Caso Rayane Berger: médico é condenado a 27 anos de prisão
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