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Espírito Santo fecha maio com menor quantidade de homicídios desde 1996

  O Espírito Santo terminou o mês de maio com 64 assassinatos, registrando assim a menor soma de homicídios e feminicídios para o período desde...

Operação “Siga o Dinheiro” leva juiz e advogados para a cadeia no Espírito Santo; quem são eles

Dois juízes e advogados capixabas foram alvos de uma operação do Ministério Público (MPES) nesta quinta-feira (1º). Um dos juízes foi preso, e levado par ao presídio da Polícia Militar, enquanto outro magistrado e mais sete advogados receberão tornozeleira eletrônica. A Operação Follow the Money (siga o dinheiro) foi coordenada pela Procuradoria-Geral de Justiça por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Central e Norte), e mira supostos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro , corrupção ativa, corrupção iva, fraude processual e falsidade documental.

Foram cumpridos 7 mandados de prisão preventiva, 30 mandados de busca e apreensão, 2 mandados de afastamento funcional de agentes públicos, 13 mandados de suspensão do exercício da atividade profissional, proibição de contato entre pessoas, proibição de o às dependência de órgãos públicos, além de monitoramento eletrônico, todos expedidos pelo desembargador Sérgio Ricardo de Souza, do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, atendendo a requerimentos do Ministério Público contra 34 (trinta e quatro) pessoas envolvidas no esquema.

As prisões foram feitas de forma concomitante, ou seja, ao mesmo tempo, por decisão do desembargador Sérgio Ricardo de Souza. Os juízes foram afastados do cargo.

O juiz Bruno Fritoli já atuou em Barra de São Francisco, Ecoporanga e São Gabriel da Palha.

Em nota, os advogados Rafael Lima, Larah Brahim e Mariah Sartório, que fazem a defesa do juiz Bruno Fritoli, disseram que o juiz “atua como magistrado há mais de uma década, sempre atuando com lisura e responsabilidade”. Dizem ainda que “confiantes da índole de Bruno durante sua carreira no Judiciário”.

Também por nota, a Associação dos Magistrados do Espírito Santo (Aages) disse ter  compromisso com a transparência, a ética e o respeito às instituições. “Destacamos que todos os magistrados são submetidos às mesmas normas e procedimentos que qualquer cidadão, e que a apuração de fatos deve ser realizada de forma imparcial, garantindo o direito à ampla defesa e ao contraditório”.

 “Ressaltamos que os juízes, como qualquer outro cidadão, tem o direito de apresentar sua defesa e esclarecer as acusações a ele imputadas”.

Por último, informou que disponibilizou assessoria jurídica para seu associado, o juiz Maurício Camatta Rangel, acrescentando que ele está sendo assistido pela comissão de prerrogativa da associação. “Continuaremos acompanhando o caso de perto, zelando pela integridade e independência do Poder Judiciário, e reforçando a importância do devido processo legal para todos. Informamos ainda que o juiz Bruno Fritoli não é associado”.

A OAB-ES, por sua vez, disse que está acompanhando o caso e buscando informações para tomar as providências cabíveis, observando as prerrogativas da advocacia e as normas do Código de Ética e Disciplina da OAB.

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